
O peso de todas as minhas limitações ainda é agravado pela minha perfeita compreensão do caos instalado no mundo, com a mais cristalina visualização das alternativas que podem salvá-lo, mas sem conseguir que ninguém as ouça. O mundo é um trem desgovernado aonde eu não queria embarcar, prestes a cair num precipício, mas seus passageiros estão indiferentes a isso, realizando uma puta festança no segundo vagão. Eu sei perfeitamente como mudar o rumo do trem, não posso fazê-lo sozinho, mas ninguém quer me ouvir a esse respeito. E eu sequer consigo aproveitar a festa.
Acho que estou começando a compreender no que pode me ser útil a janela aberta no décimo andar. Vou precisar dela exatamente porque não sou um super-homem.
Um comentário:
Putz, eu não acreditei quando disseram, mas é verdade. Essas imagens do super-homem no filme estão totalmente Salvador Dali.
Parabéns pela parte visual do Blog. Os textos são impactantes.
Forte abraço!
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